Vamos acreditar nessa meninada toda. A gente tem que planejar muito um futuro bacanérrimo para eles, e só a gente que vai poder mudar essa história
Meu nome é Cláudio e nasci em Belo Horizonte, em setembro de 1972. Atualmente, moro em Confins. Eu sou assistente social e educador social e presidente da Cia Produz Ação Cênica.
Eu gosto de estudar sobre minha área de formação, que é de atendimento a família e também adoro ler, inclusive, para me ajudar a conversar melhor com as pessoas.
Um dia normal na minha vida é acordar muito cedo, brincar com os meus cachorros, cuidar das pessoas próximas, molhar as plantas, observar o nascimento de uma flor. Se não dá para encontrar com os amigos pela correria do nosso dia-a-dia, é um telefone, um What’s App, que salva a gente. Amizade e família são extremamente importantes para mim.
Conheci a Cia Produz Ação Cênica através do Carluty, nós somos parceiros. Conheço praticamente todos os trabalhos da companhia e todos os espetáculos. Desde o primeiro espetáculo que é “Oração para um Pé de Chinelo”, até o “Diário de um Louco”, passando pelo infantil “Crianças Invisíveis”, que tem muito a ver com nosso trabalho social. É uma peça que trabalha a inclusão social e tem como personagem principal uma criança surda e o restante dos personagens tem que aprender a conversar com essa criança, sem necessariamente saber língua de sinais.
Hoje meu trabalho contribui com os direitos descritos no Estatuto da Criança e do Adolescente, como educação, formação profissional, relação familiar e de fortalecimento de vínculo comunitário. Minha relação com o social é sempre para garantir dignidade e autonomia para esse sujeito tão pequeno civilmente, já que talvez ele não responda a tantas obrigações, mas já com direitos.