Virginia

21/10/2015

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Acredito que com as organizações sociais fortalecidas em sua gestão, preparadas para executar um trabalho de qualidade,estamos garantindo o direito das nossas crianças

Meu nome é Virginia, nasci em Araxá, em 20 de fevereiro de 1967. Sou formada em Psicologia e, atualmente, sou diretora do Instituto Pereira de Almeida.

Sempre tive uma paixão pelas causas sociais. Na minha família, a indignação pelas desigualdades sociais sempre esteve presente e a solidariedade é ensinada, há várias gerações, através do exemplo concreto de ações que transformam realidades.

Há dois anos fui convidada por um empresário mineiro a fundar uma OSC. Seria o braço social da sua empresa, na qual eu já havia trabalhado. Nossa causa: as crianças e adolescentes da região metropolitana de Belo Horizonte. Desafio aceito, fundamos o Instituto Pereira de Almeida.

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Imediatamente, fui em busca de ideias que viabilizassem a realização do nosso objetivo que era criar oportunidades para que crianças e adolescentes tivessem educação, lazer, saúde e cultura. Mas, abrir mais uma instituição de atendimento parecia pouco impactante no cenário, pois atingiríamos um número pequeno de pessoas. Além do mais, já são muitas as organizações que fazem esse trabalho e a maioria encontra-se em situação administrativa e financeira complicadas.

Constatamos que informalidade nas relações e a precária gestão administrativa impactavam diretamente em seus resultados. Foi quando surgiu a ideia de montar uma equipe multidisciplinar para, em um programa de trabalho compartilhado,fortalecer estas organizações. Foi assim que criamos o PROFIC — Programa de Fortalecimento Institucional Compartilhado que teve início em agosto de 2014 na cidade de Betim. Hoje faço a gestão do Instituto e deste Programa.

Acredito que com as organizações fortalecidas em sua gestão, com funcionários e dirigentes bem informados e preparados para executar um trabalho de qualidade, estamos garantindo o direito das nossas crianças.

Minha mensagem é: precisamos voltar nosso olhar para as crianças e adolescentes que a cada dia estão mais abandonados, esquecidos, agredidos, com seus direitos violados. Todos somos responsáveis por eles, que na maioria das vezes, se tornam invisíveis para nossa sociedade. Crianças precisam ser reconhecidas, amparadas, respeitadas. Espero sinceramente que a situação seja outra o quanto antes, com governo, empresas e sociedade civil empenhados em desenvolver ações conjuntas, eficazes, eficientes, que visem transformação desta realidade.

Juntos somos mais.

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