Dalvinha

15/10/2015

Permito que a questão da criança tangencie com todos os meus papéis sociais

fotoMeu nome é Lindalva, mas chamam-me Dalvinha. Tenho 57 anos, sou nascida e vivo em Recife, capital de Pernambuco.

Atuo no campo das relações sociais tentando contribuir com a transformação social. Faço isso através de meu trabalho como profissional de desenvolvimento atuando como assessora de Desenvolvimento Institucional no Programa do mesmo nome no Instituto C&A e em outras práticas junto ao GRA – Grupo Recife de Aprendizagem no campo de formação política. Além disso, atuo na Secretaria de Saúde do Município de Recife com idosos e pessoas com deficiência.

Ser chamada de Dalvinha me mantém atenta a minha criança interna e é ela que sempre desejo evocar quando se trata de olhar para as questões da criança. Observo a criança que está em mim e busco-a tentando despertar a criança nos outros. E para tanto, permito que a questão da criança tangencie com todos os meus papéis sociais, na medida em que atuo no PDI do Instituto C&A, cujo o campo de apoio às organizações é o campo da educação infantil.

Na perspectiva da atuação na política, a questão da criança se torna prioritária pela própria razão do sistema de garantia dos direitos desse grupo enquanto política pública, e na minha atuação na saúde, na relação com idosos e pessoas com deficiência, a criança sempre compõe o contexto de intervenção, observação e análise. Peço emprestado um pensamento de Hermann Hesse que me ajuda a lidar com essa questão com leveza e amor. “Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo.A conquista do direito demanda um novo jeito de pensar e agir no mundo e é nisso que devemos nos empenhar quando pensamos nos direitos das crianças.

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