Eu contribuo com a garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes dando carinho.
Meu nome é Nilza e eu nasci em 1976, em Lagoa Santa, cidade onde moro até hoje, na Vila José Fagundes.
Eu acordo todo dia às cinco da manhã, chamo meus meninos para irem para a escola e me arrumo para ir pro trabalho no Grupo Escola Amizade e Amor. Vou conversando com eles pelo caminho a fora. Chego e começa a agitação. Eu faço de tudo um pouco, o meu dia é sempre agitado. Faço café e lanche, cuido dos meninos, chamo a atenção deles, dou carinho… Chego à noite em casa. Se estiver tudo tranquilo, beleza, se não, chamo meus meninos pra conversar, que são adolescentes. No meu tempo livre, eu gosto de dormir. Essa é a minha vida.
Quando vim trabalhar no GEAA, eu não estava querendo muito não. Eu não achava que eu ia gostar. Mas por fim foi indo e eu fui gostando, não foi o bicho de sete cabeças que eu pensava que seria. Hoje a minha relação com o GEAA é muito boa. Não sei nem como falar, não tenho palavras para descrever como que é. Essa organização social é meu pai, filha, mãe, tio, avô, tudo.
A infância é pra ser um negócio que ninguém quer esquecer. Eu acho que ser criança e ter uma infância com todo mundo te acolhendo deve ser muito bom. Eu não tive e é por isso que eu quero que as crianças tenham direito à infância delas.
Eu contribuo com a garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes dando carinho. É tão bom quando a gente é criança e ganha um carinho, quando recebe uma atenção especial, quando alguém chama atenção pra algo que a gente fez de errado e quando elogia algo de bonito que a gente fez. Em troca, ganho deles o sorriso, a alegria e as demonstrações de carinho e de afeto.