Eliane

12/10/2015

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Ser voluntário no CMDCA é uma maneira da gente garantir que os direitos das crianças e dos adolescentes sejam respeitados

Meu nome é Eliane, eu nasci em Belo Horizonte, em 20 de fevereiro de 1962. Há mais de quinze anos, eu moro em Lagoa Santa. Sou professora de arte e estou aposentada. No momento, presto serviço voluntário como coordenadora da Pastoral da Criança e como conselheira do Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes — CMDCA.

Meus dias são muito corridos porque, o serviço que faço como voluntária me toma muito tempo. Então, eu vivo correndo de um lado para o outro.

Eu conheci o Grupo Escola Amizade e Amor — GEAA e a Conviver no CMDCA. Eu fui para o Conselho representando a Pastoral da Criança, que trabalha na tentativa de defender e garantir os direitos das criançasdesde o momento da gestação, com o acompanhamento pré-natal das gestantes, até seus seis anos de idade.

Sou coordenadora da Pastoral da Criança. Nesse trabalho, a gente vê que é preciso conhecer um pouco do funcionamento da cidade, dos atendimentos que existem para as famílias e para as crianças. Nosso trabalho é basicamente orientação. Então, é preciso conhecer. Por isso, eu comecei a participar do CMDCA. Fui aprender como posso ajudar mais, que orientação eu posso dar. Muitas vezes, as famílias precisam de algum atendimento de saúde, de assistência social ou de educação e a gente não sabe como orientar. Eu fui buscar esse conhecimento no Conselho e estou lá há mais de três anos.

Para garantir os direitos das crianças e dos adolescentes, estou de olhos muito abertos a tudo o que acontece na cidade e o trabalho na Pastoral me propicia isso. Eu vejo o quê na realidade está acontecendo, porque eu sou coordenadora da região Leste da cidade. Assim eu conheço a realidade aqui, que não é muito diferente das outras regiões da cidade. As necessidades são muito parecidas.

Ser voluntário no CMDCA também é uma maneira da gente garantir que os direitos das crianças e dos adolescentes sejam respeitados. O Conselho é um órgão autônomo, deliberativo e que trabalha justamente com as políticas que garantem os direitos das crianças e dos adolescentes. A colaboração do Conselho vai além de apenas uma criança, como conselheiros, estamos pensando em todas as crianças e adolescentes da cidade, hoje e no futuro.

Minha mensagem é: que cada um faça um pouquinho, faça a sua parte.

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